31 de out. de 2009

Com duas etapas de antecipação, Talita e Maria Elisa conquistam título brasileiro.

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Duas vitórias no dia de abertura da etapa pernambucana do circuito brasileiro de vôlei de praia garantiu o título nacional a Talita e Maria Elisa. A conquista em Recife foi assegurada pela dupla com duas etapas de antecedência. Com os resultados, as duas avançaram às quartas de final, garantindo ao menos a quinta colocação no torneio e 240 pontos no ranking, e não poderão mais ser alcançadas pelas duplas adversárias.


No primeiro jogo do dia, Talita e Maria Elisa bateram Mirlena Santos e Carol Aragão por 2 sets a 0, parciais de 18/7 e 18/13. Na partida decisiva, venceram Cida e Érica Freitas também em dois sets, com duplo 18/15.

- O segundo jogo do dia foi mais tenso do que costuma ser. Mas isso é normal, afinal era uma partida que valia o título para nós. Conseguimos impor nosso ritmo e chegamos ao resultado que queríamos. Só tenho a agradecer a todos que acreditaram e apoiaram nossa dupla neste primeiro ano de trabalho - comemorou Maria Elisa.

No feminino, outras quatro duplas fecharam a rodada diurna com duas vitórias: Elaine/Sandra Matias, Shaylyn/Elize Maia, Taiana/Virna e Vivian/Ângela. Dez times que obtiveram uma derrota e uma vitória cada estão na repescagem: Érika/Val, Camila/Thati, Isabel Grael/Andrea Martins, Lívia/Michelle Carvalho, Maria Clara/Carolina, Tatiana/Priscilla, Cida/Érica Freitas, Ágatha/Fabí, Leize/Josi e Naiana/Raquel. A fase classificatória do torneio principal será complementada na rodada noturna, com dois duelos: Naiara/Bruna (DF/PB) x Luana/Lili (ES) e Cris/Andrezza (SP/AM) x Neide/Bárbara Seixas (AL/RJ).

No torneio masculino, as cinco parcerias invictas após a primeira etapa de jogos da fase principal são Alison/Harley, Márcio/Fábio Luiz, Ricardo/Emanuel, Hevaldo/Rodrigo Saunders e Renatão/Jorge. Dez equipes chegaram à repescagem após os jogos desta sexta: Ferramenta/Fábio Guerra, Juca/Zé Írio, Paulo Emílio/Moisés, Nelsinho/Keko, Bruno/Magalhães, Oscar/Guto, Jan/Adriano, Tiago/Xuxo, Beto Pitta/Lipe e Ricardo Brandão/Luciano Na rodada noturna desta sexta, dois confrontos pelo Grupo C fecharão a programação: Gilmário/Gustavo x Pará/Bernardo e Pedro Solberg/Bruno Schmidt x Luizão/Thomaz.

Fonte: G1

30 de out. de 2009

Daiane dos Santos é pega no exame antidoping.

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A Federação Internacional de Ginástica informou nesta sexta-feira que a brasileira Daiane dos Santos foi pega no exame antidoping por uso da substância diurética furosemide.

O comunicado divulgado pelo site oficial da entidade diz que o caso foi encaminhado para a Comissão Disciplinar da federação na última quinta-feira e Daiane já foi notificada.

A brasileira tem até 13 de novembro para se explicar à comissão. Encerrado o prazo, a FIG decidirá o futuro de Daiane, que terá até 21 dias para apelar contra essa decisão.

Sem competir desde o ano passado, Daiane testou positivo em exame realizado fora do período de competição. A assessoria de imprensa da atleta disse desconhecer o caso.

Hoje com 26 anos, Daiane viveu a melhor fase da carreira em 2003, quando se tornou a primeira canarinha campeã mundial de solo em Anaheim. Naquela competição, executou inclusive um movimento que recebeu seu nome - o duplo twist carpado, que passou a ser conhecido como "Dos Santos".

Após cair durante sua apresentação nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, ela jamais voltou a colecionar grandes resultados e nesta temporada se ausentou dos torneios para se submeter a uma cirurgia que retirou uma placa de titânio colocada em seu joelho direito em uma operação anterior, realizada há um ano.

Fonte: Terra

28 de out. de 2009

Para pisar pela primeira vez no G-4, Fla visita um renovado Barueri .

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O Flamengo sonha disfarçadamente e moderadamente com o título brasileiro. Só que nesta quarta-feira estará mais do que satisfeito se dormir abraçado ao G-4. A sensação seria inédita nesta edição do Campeonato Brasileiro. Para conhecê-la, no entanto, o time precisa superar o Barueri, adversário que começou o campeonato ameaçando brigar pela Libertadores, mas que agora se contenta em tentar se manter na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. O duelo será na Arena Barueri, às 21h50m (de Brasília).

Quando se encontraram no primeiro turno, a situação era diferente. Estreante na Série A, o time paulista estava em alta, enquanto o Flamengo vivia às voltas com uma crise interna com o treinador Cuca e não engrenava no torneio.

O empate por 1 a 1 – gols de Val Baiano e Emerson – causou a troca de técnico na Gávea e uma mudança brutal na filosofia. Em sintonia com Andrade, o time cresceu e sustenta uma invencibilidade de dez jogos. Atualmente, está na quinta colocação, com 51 pontos – três a menos que o líder Palmeiras.

A certeza de que uma vitória fora de casa – a quarta consecutiva – garante a entrada no G-4 está a alguns quilômetros da Arena. São Paulo e Inter, quarto e terceiro colocados, respectivamente, se enfrentam no Morumbi e quem perder será ultrapassado. Se houve empate, ambos ficam para trás. Isso, claro, se o Flamengo conseguir os três pontos.

- Se eu falar que não penso em liderança é mentira. Mas o momento pede cautela. Temos que somar pontos para chegar ao G-4. Quando isso estiver assegurado, vamos buscar titulo. Mas vivendo o dia a dia – disse o zagueiro Álvaro.

O técnico Andrade terá um desfalque importante: Petkovic, suspenso. Erick Flores e Fierro disputam a posição no meio-campo. Em contrapartida, Willians, Ronaldo Angelim e Álvaro voltam à equipe. Artilheiro do Brasileiro ao lado de Diego Tardelli, com 16 gols, Adriano está confirmado.

Técnico novo.

Com 41 pontos, o Barueri tem apenas 1% de risco de rebaixamento, segundo o matemático Tristão Garcia. O objetivo é disputar a Copa Sul-Americana do ano que vem. Seria sua primeira participação em uma competição internacional. A principal novidade da equipe para a partida contra o Flamengo não estará em campo. Mas à beira do gramado.

Já pensando em 2010, a diretoria do clube decidiu reconduzir Diego Cerri para o posto de coordenador técnico. E o cargo de treinador será ocupado por Luis Carlos Goiano, auxiliar de Cerri. Que desafia logo de cara a boa fase do Flamengo.

- O Flamengo é um time muito bem organizado em campo. A equipe está jogando com confiança e praticando um futebol alegre. O resultado disso são os dez jogos sem derrota, o que prova a qualidade do time. Por outro lado, tenho total confiança no Barueri. Temos feito bons jogos e se impusermos nosso estilo solidário de jogo temos tudo para sair com um resultado positivo - disse o treinador.

Goiano não anunciou oficialmente a equipe para a sua estreia no comando do Barueri. Mas o treinador dificilmente poderá contar com Fernandinho. Um dos destaques da equipe no Nacional, o meia-atacante sentiu um problema muscular na coxa direita. O veterano Basílio, 37 anos, deverá ocupar a vaga.

Na zaga, Andre Luis está suspenso, após ter sido expulso na partida contra o Náutico, no último sábado. Paulão, vice-campeão da Série C com o ASA, disputa sua primeira partida pelo time paulista, formando o trio defensivo com Daniel Marques e Leandro Castan. Na ala-direita, Marcos Pimentel retorna no lugar de Eder.

Fonte: G1

27 de out. de 2009

Um campeonato à parte na luta contra o rebaixamento, e apenas dois se salvam.

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Clique na tabela e veja as chances dos times:

15º. CORITIBA


É o "líder" do torneio da morte e está muito próximo de assegurar a sua permanência na Primeira Divisão. Após a vitória no clássico contra o Atlético-PR, o Coxa chegou a 39 pontos e viu as chances de ser rebaixado caírem para 9%. Ou seja, precisa de nove dos 21 pontos ainda em disputa para não cair. Assim como os outros cinco times da parte mais baixa da tabela, tem uma reta final que mistura concorrentes diretos e equipes que buscam o título ou disputar a Libertadores no próximo ano. O Alviverde pode começar complicando a vida do Sport, mas o duelo é no Recife. O Vitória (casa) está no meio da tabela, e o Santos (fora) só cai com uma improvável combinação de resultados. Por outro lado, o Atlético-MG (casa) sonha com a conquista do Brasileirão, e o Cruzeiro (fora) deseja voltar à competição continental. O Botafogo (fora) é um dos que se encontram ameaçados, e na última rodada o time paranaense pode fazer apenas um amistoso ou fechar de vez o caixão do Fluminense. No Couto Pereira.

16º. SANTO ANDRÉ

De volta à Primeira Divisão após 25 anos - sua primeira e até então única participação havia sido em 1984 -, o Ramalhão saiu do Z-4 na 31ª rodada. Venceu o Palmeiras e contou com a derrota do Botafogo para o Flamengo, chegando aos mesmos 32 pontos do Náutico (tem vantagem no saldo de gols: -13 contra -17) e do próprio Alvinegro (leva a melhor no número de vitórias: oito contra seis). Ainda assim, tem 66% de chances de voltar à Série B em 2010. Entre as partidas que faltam, na teoria os adversários mais fáceis são Corinthians (fora) e Avaí (em casa), que não almejam mais nada no Brasileirão. No entanto, enfrenta três equipes que lutam por uma vaga na Libertadores - Cruzeiro (fora), Grêmio (em casa) e Goiás (fora) - e um time que briga pelo título - Internacional

17º. NÁUTICO

O Timbu se junta a Santo André e Botafogo no grupo dos que estão tecnicamente empatados. A equipe pernambucana tem 68% de possibilidades de disputar mais uma vez a Segunda Divisão, e três das suas últimas sete partidas envolvem times que também tentam escapar do fantasma do rebaixamento: os próprios Alvinegro carioca (fora) e Ramalhão (fora) e o arquirrival Sport (casa). Se a torcida precisa de uma esperança para se agarrar, pode escolher três: Santos (fora), Corinthians (fora) e Avaí (casa) já estão em clima de férias. Mas há o Flamengo pelo caminho, e o Rubro-Negro entrou de vez na briga pelo hexacampeonato. O confronto, no entanto, é nos Aflitos.

18º. BOTAFOGO

As vitórias sobre Goiás e Atlético-MG deram a impressão de que o Alvinegro teria um fim de Brasileirão mais tranquilo. No entanto, bastaram três partidas sem vitória para o time ver os adversários se aproximarem. Pior. Náutico e Santo André o ultrapassaram nos critérios de desempate - todos têm 32 pontos - e o Glorioso passou a ter 69% de risco de cair. Três aspirantes ao título - Internacional (fora), São Paulo (casa) e Palmeiras (casa) - e dois confrontos diretos em casa - Náutico (mais) e Coritiba (menos). Restam Atlético-PR (fora), que pode entrar em campo definitivamente salvo, e o Barueri (fora), indiferente às disputas nas duas pontas da tabela.

19º. SPORT

O Leão vem conseguindo bons resultados dentro e fora de casa nas últimas rodadas, mas não o suficiente para deixar a zona de rebaixamento. O time ainda ocupa a vice-lanterna há um bom tempo. Com 29 pontos e 86% de risco de queda, o campeão da Copa do Brasil em 2007 enfrenta uma tabela pesada para não fechar a temporada, aumentando o inferno-astral que começou com a eliminação para o Palmeiras na Taça Libertadores. Além de dois confrontos diretos - Fluminense (casa) e o clássico contra o Náutico (fora) -, o Rubro-Negro pernambucano tem pelo caminho nada menos que três aspirantes ao título do Brasileirão - Palmeiras (fora), Internacional (casa) e São Paulo (fora) - e uma equipe em ascensão na luta por uma vaga na principal competição sul-americana - Cruzeiro (casa). O Coritiba, ainda tentando garantir a permanência matemática, é o primeiro desafio.

20º. FLUMINENSE

O Tricolor já é considerado por muitos como "virtualmente rebaixado". Com 97% de possibilidades de disputar mais uma vez a Segundona, a equipe carioca não pode mais perder no campeonato, como também tem uma desafio considerado impossível se levada em consideração a sua campanha até o momento. Com cinco triunfos em 31 jogos, 27 pontos em 93 disputados, o Fluminense precisa de 19 dos 21 pontos que ainda tem a disputar. Ou seja, seis vitórias e um empate. Para piorar a situação, a tabela não é nada favorável ao clube das Laranjeiras. Os três próximos compromissos são contra times que lutam pelo título - Atlético-MG e Palmeiras, ambos em casa - ou pela Libertadores - Cruzeiro (fora). Atlético-PR (casa) e Coritiba (fora), assim como o Vitória (casa), são adversários que podem entrar em campo já sem pretensões, o que pode facilitar caso o Fluminense ainda esteja respirando. Mas existe outro grande desafio: o Sport, em um confronto direto na Ilha do Retiro. (fora). Para completar, o confronto direto contra o Náutico (em casa).

Fonte: G1

24 de out. de 2009

D’Alessandro, destaque em Gre-Nais, é esperança colorada para domingo.

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Beira-Rio, 28 de setembro de 2008, Gre-Nal pelo Campeonato Brasileiro. Dos pés de D’Alessandro, sai um gol e passe para outros três na goleada de 4 a 1 (assista aos gols)aplicada pelo Inter sobre o Grêmio. Foi o primeiro episódio de outros que o argentino construiria em clássicos. El Cabezón costuma crescer quando o Grêmio está do outro lado. E domingo é Gre-Nal.

Não foi só. D’Alessandro também marcou gol no Gre-Nal de Erechim, vencido pelo Inter por 2 a 1 em fevereiro. Em abril, no Beira-Rio, ele foi a campo no segundo tempo. Em um lance, deu a vitória ao Inter com um passe incrível, por cima da zaga, para Índio marcar. Resumindo, não é por acaso que o clube colorado aposta no gringo como fator de desequilíbrio no clássico.

- D’Alessandro é um jogador de quem se fala muita coisa. Eu não ouço ninguém. Prefiro ser burro por minha cabeça. Ele é um cara que sempre me deu retorno. Está jogando bem. Se fizer uma grande partida, não será novidade – disse o técnico Mário Sérgio.

Se o treinador ainda está firmando uma relação com D’Alessandro, Taison conhece o argentino bem melhor. É o grande amigo do meia no Beira-Rio. E o atacante não tem dúvidas de que o argentino cresce em clássicos.

- Quando é o Grêmio do outro lado, parece que surge algo a mais nele. Espero que ele jogue muito bem outra vez no Gre-Nal - afirmou Taison.

D’Alessandro tem presença garantida no clássico desde o início. Se o 4-4-2 for o esquema escolhido, ele deve ser acompanhado por Giuliano na articulação. Caso contrário, no 3-5-2, será o único criador nato do time.

Fonte: G1

23 de out. de 2009

Sob a sombra de Joel, Cuca se esquiva: ‘Quem tem que falar não sou eu’.

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Demitido recentemente da seleção da África do Sul, Joel Santana se colocou à disposição das equipes que vivem situação desesperadora no Brasileirão em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM. A torcida do Fluminense ouviu e gostou da ideia. Após o empate por 2 a 2 com o Universidad de Chile, quinta feira, pela Sul-Americana, o nome do treinador foi gritado no Maracanã.

A situação deixou o atual comandante, Cuca, visivelmente constrangido. Em entrevista coletiva, no entanto, ele procurou manter a serenidade. Perguntado sobre a possibilidade de perder o posto para Joel, o treinador respondeu:

- Não sou eu que tenho que administrar nada. O Joel é um grande treinador, fez grandes trabalhos, não tenho nada contra ele. Já salvou outras equipes. Mas quem tem que falar não sou eu. Dou meu máximo em campo.

A diretoria tricolor não se pronunciou sobre o assunto e, ao menos até o confronto com o Goiás, domingo, no Serra Dourada, Cuca está mantido.
Perguntando sobre a possibilidade de ter o sexto treinador na temporada, Mariano fugiu do assunto.

- Isso não é com a gente. É preciso pensar no que fazer a cada jogo independentemente de treinador.

Com Cuca no banco de reservas, o Tricolor encara o Goiás, domingo, às
16h (de Brasília), no Serra Dourada, pela 31ª rodada do Brasileirão. Com 26 pontos, a equipe ocupa a última posição.

Fonte: G1

Adriano se incomoda com jejum de apenas dois jogos: 'Estou com raiva já'.

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Adriano, Diego Tardelli e Alecsandro são os artilheiros do Brasileiro com 15 gols. A disputa está apertada e o Imperador pretende sair vencedor. Sua preocupação em fazer gol no próximo domingo, no clássico contra o Botafogo, no Engenhão, não é só pela aproximação dos rivais na artilharia, mas também para quebrar um pequeno jejum que já o incomoda. Seu último gol foi contra o Fluminense, no começo do mês. De lá para cá, o atacante disputou um jogo pela seleção brasileira, contra a Venezuela, e enfrentou o Palmeiras. Ou seja, são apenas dois jogos sem marcar, já que ele não enfrentou Vitória e São Paulo. Mas, para ele, parece que o tempo é maior. - São alguns jogos sem fazer gol e estou com raiva já – brincou Adriano. Ele considera a disputa sadia e fará de tudo para abrir vantagem. - Se continuar no mesmo ritmo, é possível. Conheço o Diego Tardelli, que é um amigo. Mas não venho buscando muito isso. Espero ser artilheiro, mas é consequência. Estou ali para fazer essa função – afirmou o atacante. Fonte: G1

22 de out. de 2009

Thomaz Bellucci diz que não esperava mais chegar ao top 50 na temporada 2009.

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O filho de dona Maria Regina estava na Suécia, bem longe de casa, no dia do aniversário dela. Mas com um belo presente para entregar. Terça-feira foi o dia em que Thomaz Bellucci entrou em quadra pela primeira vez como um tenista entre os 50 melhores do mundo - e como o décimo melhor tenista brasileiro desde a criação do ranking, em 1973. Algo que Bellucci havia planejado alcançar nesta temporada, mas que, como admite ao GLOBOESPORTE.COM, chegou a duvidar que realmente fosse acontecer. Em Estocolmo para a disputa do seu último grande torneio no ano, o número 1 do Brasil diz que sente-se mais respeitado pelos rivais após a subida no ranking e a conquista do primeiro título da ATP, em julho, na Suíça.


GLOBOESPORTE.COM: Você chegou ao Aberto de Estocolmo como o 45º colocado do ranking, dentro da meta planejada com seu treinador, João Zwetsch, para esta temporada. Sensação de dever cumprido?

Bellucci: Eu já nem esperava mais, para ser sincero. No meio da temporada, com os resultados ruins que eu vinha tendo e a queda no ranking, a gente chegou a sentar e repensar o planejamento. Achávamos que não ia dar mais para chegar ao top 50, e o objetivo seria conquistar pontos. Mas eu tive uma virada, e a segunda metade da temporada foi totalmente diferente. Conseguimos chegar lá. É uma sensação boa, mas ainda tenho um longo caminho pela frente.

A virada a que você se refere foi a conquista do ATP de Gstaad, em julho?
Não foi nem em Gstaad, mas no Challenger de Rimini, que ganhei um pouco antes. Estava passando por um momento bem difícil, e a vitória no challenger me trouxe confiança novamente. Foi muito importante. E aí, logo depois, veio o título do ATP naquela semana incrível na Suíça, que foi o ponto alto. A partir dali, realmente as coisas foram diferentes.

Já dá para sentir essa diferença? Há um ano você jogou em Estocolmo como um desconhecido e caiu na primeira rodada. E agora, depois de ter ganho um ATP e estar entre os top 50, o que mudou?

Para dizer a verdade, do lado de fora não mudou muito. Tanto que eles só me botam para jogar na quadra 1, por exemplo (sorri). Mas eu não me incomodo, até gosto que seja assim, vou comendo pelas beiradas.

Essa história vai mudar na próxima partida: quadra central e torcida contra diante do sueco Joachim Johansson.

Vou entrar tranquilo, sem nada a perder. Vim para cá com o objetivo de superar ao menos a primeira rodada. Ganhei dois jogos, estou me sentindo mais solto, mais confiante. Nunca joguei contra ele, mas conheço bem o seu estilo. É um jogador muito forte, que sofreu com lesões e está voltando ao circuito.

Você disse que do lado de fora nada mudou após o título em Gstaad, mas e dentro de quadra, também continua tudo igual?
Do lado de dentro, sim, a coisa mudou. Você passa a ser mais respeitado, com certeza. Eu sinto isso. Você sabe quem é o jogador do outro lado e sabe do que ele é capaz, então é claro que pesa o fato de ter conquistado um título.

A despedida da temporada vai ser no Challenger de São Paulo, preparado para jogar dentro de casa e para o assédio dos fãs?
Ah, o assédio ainda não é muito grande. Mesmo depois do título do ATP, isso foi mais pela imprensa do que pelos fãs. Quem sabe não muda agora. Vai ser legal jogar em São Paulo e ter minha família por lá. Eles também estiveram na Costa do Sauípe para me ver. Não é sempre que dá para jogar com eles por perto.

Depois de planejar ficar entre os top 50 em 2009, qual a meta para 2010?

Não gosto de falar até onde posso chegar, mas acho que estou evoluindo, estou jogando bem na quadra rápida, que era o objetivo neste fim de temporada. Mas a gente joga uma partida de cada vez e nunca se sabe. Depois de jogar em São Paulo é hora das férias. São duas semanas em que me desligo de tudo, não vejo tênis nem na TV. É importante depois de uma temporada tão desgastante, com viagens o tempo todo. Aí, depois disso, vou começar os treinos para o próximo ano e definir com o João o meu planejamento para 2010.

Fonte: G1

20 de out. de 2009

Imprensa comemora demissão de Joel Santana e banca a contratação de Parreira.

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A imprensa sul-africana reagiu com entusiasmo à demissão do técnico Joel Santana do comando da seleção e aposta que Carlos Alberto Parreira será anunciado até sexta-feira como o seu substituto. O “The Star”, um dos principais jornais do país, fez reportagem de capa sobre a saída de Joel e, citando uma fonte anônima da Federação de Futebol Sul-Africana (Safa), garantiu que Parreira tem 90% de chances de voltar à África do Sul.

O Sowetan também estampou a demissão de Joel na capa, com o título "Adeus amigo", assim mesmo em português. O jornal destacou que a África do Sul caiu da 76º para a 85º posição no ranking da Fifa sob o comando de Joel, afirmou que o brasileiro "não deixará saudades" e que "sua saída é o fim de um grande erro". Já para Parreira o Sowetan só guardou elogios - "ele é o homem para este grande trabalho e é reconhecidamente um campeão", diz um editorial.

Os dois jornais confirmaram que Joel foi pego de surpresa com a demissão. A decisão foi tomada imediatamente após a reunião para avaliar os dois últimos amistosos, contra Noruega e Islândia. Nela, Joel não teria apresentado soluções para melhorar o desempenho da África do Sul.

- Durante a reunião, ele nos disse que não tinha mais o que fazer para aumentar o rendimento do time. Ele afirmou que estava fazendo o seu máximo, mas todos nós concordamos que os resultados não eram satisfatórios - relatou Mandla Mazibuko, um dos vice-presidentes da Safa.

O "The Star" diz que Joel pagou o preço.

Joel embolsará cerca de R$ 1 milhão pela rescisão, valor referente aos três meses de salário que ainda teria a receber até o fim deste ano. A demissão pegou de surpresa até o conselho formado pela Safa para analisar o trabalho do treinador.

- A federação sequer esperou o nosso relatório para demiti-lo, mas não há dúvidas de que Santana foi uma desgraça - analisou o técnico Gavin Hunt, um dos três integrantes do conselho.

Hunt é também um dos nomes especulados para o lugar de Joel. Outra opção seria efetivar o auxiliar-técnico Pitso Mosimane como novo treinador. Mas a julgar pela admiração da Safa por Parreira e pela declaração do tetracampeão de que estaria disposto a voltar a África do Sul, é provável que ele seja mesmo o comandante dos anfitriões da Copa de 2010.

Os jornais sul-africanos jogaram toda a culpa dos sucessivos fracassos da África do Sul sobre Joel, mas pouco falaram sobre a pobreza técnica dos jogadores sul-africanos, a péssima qualidade do campeonato nacional e a falta de renovação do futebol no país. A sequência de oito derrotas em nove partidas (e as más atuações da equipe em várias delas) colocaram grande pressão sobre Joel, mas antes disso o país já vinha mal. Com Parreira, o provável novo técnico, a África do Sul nem passou da fase de grupos da Copa Africana de Nações, em 2008. E antes de Parreira, a África do Sul sequer tinha se classificado para a Copa do Mundo de 2006.

Fonte: G1

19 de out. de 2009

Rubinho agradece à torcida e evita falar sobre 2010: ‘Não tenho bola de cristal’.

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Há um ano, Rubens Barrichello flertou com a aposentadoria após a crise da Honda. Agora que lutou pelo título até a penúltima corrida da temporada, ele sabe que a situação será bem diferente quando sentar para negociar o contrato para 2010. O brasileiro da Brawn GP, que viu o companheiro Jenson Button ser campeão neste domingo, faz uma avaliação positiva do campeonato, mas se esquiva na hora de especular sobre o futuro.


- Não tenho bola de cristal para saber como vai ser o ano que vem, ainda está muito longe. Estou muito feliz com o meu campeonato deste ano, da forma como foi – afirmou Rubinho.

Após a corrida de domingo, o brasileiro reconheceu que Jenson Button mereceu a conquista e se disse feliz pelo fato de o título ter ficado nas mãos do companheiro de equipe. Satisfeito, ele agradeceu à torcida brasileira, que o apoiou o tempo todo em Interlagos.

- Para os torcedores brasileiros, eu só tenho que agradecer pelo carinho. Tive toda força, dedicação e raça. Saio daqui chateado como eles, mas de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido. A gente tem de saber perder num momento deste. O título não era meu. E se não era meu, que fosse de um companheiro de equipe - explicou.

Fonte: G1

Com espetáculo de Petkovic, Fla vence Palmeiras e já sonha com título.

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No encontro entre Diego Souza e Adriano, apontados como melhores jogadores do Campeonato Brasileiro, brilhou a estrela do meia Petkovic na tarde deste domingo. No gramado do Estádio Palestra Itália, diante de mais de 26 mil torcedores alviverdes, o sérvio freou a empolgação dos líderes ao marcar duas vezes na vitória do Flamengo por 2 a 0, selar a reação rubro-negra no torneio e decretar a primeira derrota do Palmeiras na condição de mandante, deixando a disputa pelo título ainda mais aberta.

Companheiros de Seleção Brasileira nos últimos dias, os craques de Palmeiras e Flamengo apenas assistiram em campo ao show do veterano número 43, que se consolidou na condição de "exterminador" de paulistas que sonham com o título. No último final de semana, em um Maracanã também lotado, o meia estrangeiro já havia brilhado ao comandar a virada rubro-negra sobre o São Paulo, ao marcar um gol e dar a assistência para outro.

Sem saber o que é perder desde o dia 23 de agosto, ou nove rodadas, o Flamengo chega aos 48 pontos, ganha uma posição em sua luta para voltar à Libertadores da América e já representa uma ameaça aos líderes. Na quinta posição, uma atrás da zona de classificação ao torneio continental, a equipe rubro-negra diminui para apenas seis a diferença para o Palmeiras, que em queda, conheceu o terceiro tropeço consecutivo (antes, empatou com Avaí em casa e perdeu para o Náutico, fora).

Com a bola rolando, o Palmeiras apostou desde o início em sua força aérea e levou perigo em cruzamentos para a área. Levando vantagem na maioria dos lances pelo alto, os mandantes chegaram bem em cabeçadas de Danilo, Robert e Diego Souza, que passaram rente ao travessão rubro-negro. No entanto, a empolgação palmeirense durou apenas 24 minutos, tempo que o meia Petkovic demorou para brilhar e fazer a diferença. Dentro da área, cercado por marcadores, o sérvio achou espaço para sair de três zagueiros e tocar com categoria no ângulo de Marcos.

O gol visitante serviu para aumentar a pressão alviverde e recuar ainda mais o Flamengo em seu campo de defesa, apostando apenas nos contra-ataques com Zé Roberto e Adriano. No entanto, quem quase foi às redes foi o artilheiro Vagner Love, que em lindo lance na entrada da área, tirou dois zagueiros do time carioca e finalizou com a perna esquerda para ótima defesa de Bruno.

No entanto, na etapa final, os visitantes souberam o caminho para neutralizar as forças alviverdes e traçarem vitória tranquila. Depois de dar trabalho para Marcos duas vezes antes dos cinco minutos após o reinício, o Flamengo ampliou a vantagem no placar graças à estrela de seu camisa 43 e à falha do setor defensivo palmeirense. Aos 16min, Petkovic bateu escanteio fechado, pelo lado esquerdo, contou com a colaboração de Marcos após tentativa de desvio de Ronaldo Angelim e marcou gol olímpico.

Nos minutos finais, com a vitória praticamente assegurada, o Flamengo continuou sendo mais perigoso e por pouco não fez o terceiro, em lance que Zé Roberto viu Marcos adiantado e carimbou o travessão palmeirense. Já aos 42min, após marcação polêmica de pênalti em Ortigoza, o centroavante Vagner Love teve a chance de recolocar o Palmeiras na partida, mas jogou por cima e enterrou as chances de reação dos mandantes.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 0 x 2 FLAMENGO

Gols:
FLAMENGO: Petkovic, aos 24min do 1º tempo e aos 16min do 2º tempo
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Polêmicas :
- Marcação de pênalti a favor do Palmeiras, de Ronaldo Angelim em Otrigoza, que gerou muita reclamação dos flamenguistas. Aos 41min do segundo tempo, após levantamento na área, os jogadores de chocaram no alto e a arbitragem viu falta do defensor no paraguaio.

Ponto Forte do PALMEIRAS:
- Avanços pelas laterais, com as subidas de Wendel e Armero.

Ponto Forte do FLAMENGO:
- Armação de jogadas ofensivas com Petkovic, que soube aproveitar bem os espaços deixados pelo Palmeiras e desequilibrou a partida..

Pontos Fracos do PALMEIRAS:
- Falhas na marcação e ataque pouco inspirado.

Personagem do jogo:
Petkovic, do Flamengo.

Esquema Tático do PALMEIRAS:
4-4-2
Marcos; Wendel, Maurício, Danilo e Armero; Edmílson, Souza (Marquinhos), Cleiton Xavier e Diego Souza; Robert (Ortigoza) e Vágner Love; técnico: Muricy Ramalho.

Esquema Tático do FLAMENGO:
4-4-2
Bruno; Léo Moura, Aírton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Toró (Fierro) e Petkovic (Welinton); Zé Roberto (Lenon) e Adriano; técnico: Andrade.

Cartões Amarelos:
PALMEIRAS: Diego Souza e Edmíson.
FLAMENGO: Toró, Ronaldo Angelim.

Árbitro:
Sandro Meira Ricci (DF).

Local:
Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP) .

Fonte: Terra

17 de out. de 2009

Ex-chefe de Barrichello confia em vitória no Brasil: 'Ele é fantástico na chuva'.

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Primeiro chefe de Rubens Barrichello na Fórmula 1, o irlandês Eddie Jordan elogiou muito o piloto brasileiro após o primeiro dia de treinos livres para o GP do Brasil. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o atual comentarista da rede de TV inglesa BBC aposta na vitória do veterano em Interlagos neste fim de semana, seja qual for a condição da pista, seca ou molhada.

- Na minha opinião, o tempo não estará tão bom, talvez chova. Espero que ele vença no seco ou no molhado. Rubens é fantástico na chuva. Além disso, ele está bem confiante, conhece muito o circuito de Interlagos e tem um carro muito bom aqui - diz.

No entanto, Eddie Jordan não acredita que Barrichello consiga levar a disputa para o GP dos Emirados Árabes, em Abu Dhabi, no dia 1º de novembro. Segundo ele, a tarefa é muito difícil, já que são 14 pontos e ambos contam com o mesmo carro. O irlandês também não crê em uma reação de Sebastian Vettel, 16 atrás no Mundial de Pilotos.

- Acho que a Brawn será campeã de construtores e que Jenson Button será o campeão aqui. Será muito difícil para Rubens levar a disputa para Abu Dhabi. É o mesmo carro, eles sabem os acertos, o que vai acontecer. Acho que 14 pontos é muito. Se fosse um modelo diferente, com diferentes estratégias, talvez. E Jenson cometeu pouquíssimos erros nesta temporada. Sebastian Vettel também é muito bom no molhado, mas é difícil ver alguém tirar 16 pontos em duas corridas. Não acho que um final como o de 2007 possa acontecer (quando o finlandês Kimi Raikkonen foi campeão ao tirar uma desvantagem de 17 pontos ao então líder, Lewis Hamilton, nas duas últimas provas). Era apenas Ferrari e McLaren e agora quatro ou cinco equipes podem vencer. Vários times estão mais fortes.

Ao saber dos elogios de Eddie Jordan, Rubens Barrichello ficou muito feliz. E garantiu que não faltará empenho.

- Ele é uma pessoa que conhece, é um voto de confiança. Mas palavras não vão fazer o necessário. Preciso trabalhar na pista e o resto vai acontecer. Com chuva, a gente sabe que nosso carro não é tão competitivo quanto o da RBR, mas acho que não importa a situação. Preciso ter vontade, raça e ir para cima - diz Barrichello.

Fonte: G1

16 de out. de 2009

Nos pênaltis, Gana se vinga de 1993 e conquista título em cima do Brasil.

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Dezesseis anos após perder a final para o Brasil, Gana deu o troco na seleção brasileira nesta sexta-feira, venceu por 4 a 3 nos pênaltis, após 120 minutos de 0 a 0 entre os dois melhores ataques da competição, e conquistou o Mundial Sub-20 no Egito. É o primeiro título da categoria para os ganeses, que foram vice em 2001 (para a Argentina) e 1993. O país tem dois títulos no Mundial Sub-17 e, há dois anos, a mesma geração que agora brilhou no Egito havia eliminado os brasileiros nas oitavas do sub-17. O Brasil é tetracampeão mundial sub-20, com duas taças a menos que a recordista Argentina. O Brasil ficou com um a mais em campo a partir dos 36 minutos ainda do primeiro tempo, quando Addo foi expulso por falta feia em Alex Teixeira. Mesmo assim, não conseguiu marcar. Nos pênaltis, a torcida egípcia ficou ao lado dos ganeses, também africanos. Alan Kardec, Giuliano e Douglas Costa fizeram para o time de Rogério Lourenço, mas Souza, Maicon e Alex Teixeira perderam na sequência. O goleiro Rafael ainda pegou duas cobranças, de Mensah e Addae, mas não conseguiu salvar o time no último chute de Badu.

A melhor chance do Brasil no primeiro tempo aconteceu logo aos dez minutos. Giuliano cobrou falta do lado esquerdo da área, o chute saiu cruzado, forte, e Paulo Henrique Ganso, na pequena área, por pouco não desviou de cabeça para dentro do gol. Três minutos depois, Diogo fez um grande lançamento. Do campo defensivo, encontrou Alex Teixeira na entada da área. Ele tabelou com Alan Kardec e finalizou com força, para defesa segura de Agyei.

Aos 21 minutos, saiu boa triangulação, que começou com Alex Teixeira, passou por Giuliano e chegou a Ganso. Da esquerda ele mandou para área mas Alex Teixeira não conseguiu finalizar com perigo. O melhor chute do Brasil saiu dos pés de Douglas, aos 35. Ele recebeu de Giuliano na direita, cortou para o meio e soltou uma bomba, que Agyei conseguiu defender com dificuldade.

Mas a grande vantagem que o Brasil conseguiu no primeiro tempo foi bem longe da área de Gana. Com os africanos no ataque, Diogo roubou a bola e acionou Alex Teixeira. Ele puxou o contra-ataque, passou por Addo e antes que disparasse com liberdade para o gol foi derrubado pelo zagueiro. Cartão vermelho direto para Addo, com 36 minutos de jogo.

Melhor ataque do Mundial Sub-20, Gana não mostrava seu poderio ofensivo e só chegava com perigo pelas laterais, principalmente com Addy, na esquerda. Aos 29, por exemplo, ele entortou Giuliano, passou por Douglas e foi derrubado pelo lateral brasileiro, que recebeu cartão amarelo. Talvez para reforçar a marcação e evitar uma expulsão, o técnico Rogério Lourenço optou por trocar Douglas por Wellington Júnior com 41 minutos de jogo, apenas dois minutos após o cartão vermelho para Addo. Já sentado no banco de reservas, Douglas chorou com a substituição.

Brasil cria, mas peca na conclusão.

No segundo tempo o Brasil tentou aproveitar a vantagem de um jogador a mais em campo. Chegou a ampliar seu domínio, ter mais posse de bola, mas não conseguia finalizar com eficiência. Aos 8, Ganso fez boa jogada, abriu na esquerda com Diogo, o lateral passou pela marcação e achou Alex Teixeira na área. Só que o cruzamento saiu alto e Alex cabeceou para fora, sem perigo.

Aos 12, Souza cruzou da esquerda, Alan Kardec mergulhou sozinho, na risca da pequena área, e desviou com a mão, mas a bola foi em cima do goleiro Agyei.
Aos 22, Rafael Tolói roubou a bola na defesa, tabelou com Diogo, avançou e tocou para Alan Kardec. Já dentro da área, o atacante tentou se livrar da marcação mas, com pouco espaço, acabou chutando pra fora.

Alan Kardec desperdiçou outra boa chance três minutos depois. Douglas Costa fez ótimo cruzamento da direita, o atacante subiu sem marcação mas cabeceou mal, por cima do gol.

Gana só chegava ao gol brasileiro com chutes de longe. O mais perigoso saiu aos 28, com Badu, mas Rafael caiu bem no canto direito para fazer a defesa.
Com 30 minutos, Rogério fez uma substituição ousada - sacou o volante Renan para colocar mais um atacante, Maicon.

Mas o problema da seleção não era o número de atacantes, e sim a precisão deles. O Brasil seguia criando e desperdiçando chances de gol. Aos 43 minutos, Diogo acertou outro bom cruzamento, Alan Kardec chegou com liberdade mas de novo mandou pra fora.

Em desvantagem dentro de campo, Gana claramente tentava segurar o jogo e levá-lo para a prorrogação. Mas aos 45, teve uma ótima chance. Cruzamento na área, Adiyiah tentou dominar, a bola escapou mas sobrou para Ayew. O ganês se complicou na hora do chute e a zaga conseguiu afastar. Fim do tempo normal e um 0 a 0 muito melhor para Gana do que para o Brasil.

Maicon perde 'gol feito' na prorrogação.

E o Brasil começou a prorrogação desperdiçando uma chance incrível. Depois de ótimo lançamento de Souza, Alex Texiera arrancou pela esquerda, entrou na área, foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro. Alan Kardec, sozinho, deixou a bola passar, mas ela chegou a Maicon. Cara a cara com Agyei, ele mandou uma bomba mas o goleiro ganês defendeu (assista ao lado).

Mas o jogo passou a ser mais igual. Gana atacava mais do que no tempo normal e teve também uma boa chance aos 8 minutos. Cruzamento na área do Brasil, Rafael cortou para a meia-lua, na direção de Rabiu, mas o ganês se enrolou todo na hora de dominar e mandou sem perigo à esuqreda do gol.

Aos 10, Maicon tocou na entrada da área para Douglas Costa, ele deu um belo giro mas bateu mal, fraco, à direita do gol. Três minutos depois, cruzamento na área do Brasil e Rafael cortou. Dois minutos depois, mais bola levantada e mais um soco do goleiro brasileiro para afastar o perigo.

No segundo tempo, o primeiro brasileiro a ameaçar foi Wellington Júnior, aos 5. Ele avançou pela direita, cortou o zagueiro mas bateu rasteiro, para defesa tranquila de Agyei. Gana continuava explorando as bolas aéreas, mas a defesa brasileira levava vantagem.

Aos 10, Douglas Costa arricou um bom chute de fora da área, Agyei se complicou mas conseguiu fazer a defesa em dois tempos. Aos 13, uma boa arrancada para cada lado. Alex Teixeira disparou pela esquerda, cortou para o meio, mas perdeu a bola. No contra-ataque, Agyemang passou por Diogo na esquerda, chegou na direita da área, mas errou na hora de cruzar.

Depois de duas horas de futebol, quase uma hora e meia com um a menos em campo, Gana estava satisfeita por levar a decisão para os pênaltis. E o Brasil, já sem força física, teve que se conformar em decidir seu destino assim.

Nos pênaltis, Alan Kardec, Giuliano e Douglas Costa marcaram, mas Souza, Maicon e Alex Teixeira perderam (as duas últimas com defesas de Agyei). Ayew, Inkoom, Adiyiah e Badu fizeram para Gana, enquanto Rafael defendeu os chutes de Mensah e Addae.

Fonte: G1

15 de out. de 2009

Soderling e Davydenko avançam para as quartas de final em Xangai.

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O sueco Robin Soderling e o russo Nikolay Davydenko garantiram suas vagas nas quartas de final do Masters 1000 de Xangai nesta quinta-feira.

Davydenko superou o chileno Fernando González em dois sets, com parciais de 6/3 e 7/5, enquanto Soderling despachou o francês Jo-Wilfried Tsonga com um duplo 6/3.

Resultados:

Oitavas de final:

Robin Soderling (SUE/nº9) 2 x 0 Jo-Wilfried Tsonga (FRA/nº5): 6-3 e 6-3

Nikolay Davydenko (RUS/nº6) 2 x 0 Fernando González (CHI/nº10): 6-3 e 7-5

Radek Stepanek (TCH/nº13) 2 x 1 Stanislas Wawrinka (SUI) 3-6, 7-6 (7/5), 4-2 e abandono.

Fonte: G1

Copa para os ‘velhinhos’ argentinos: Verón, Palermo e Schiavi bem cotados.

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Verón, “La Brujita”, 34 anos. Martín Palermo, 35 anos. Rolando Schiavi, 36 anos. Em comum entre todos eles, mais que a idade indicando as últimas temporadas da carreira, está a possibilidade concreta de disputar a Copa do Mundo no ano que vem. Com a classificação da Argentina após a vitória de 1 a 0 sobre o Uruguai (saiba mais sobre a partida no vídeo ao lado), o técnico Diego Armando Maradona fortaleceu a ideia de grupo, de valorização dos atletas que roeram o osso com ele em meio a um bombardeio de críticas. Ele indicou que os veteranos, especialmente Verón, irão à África do Sul.

- Mantendo o ritmo dos treinamentos, “La Bruja” vai chegar com tranquilidade, e Martin (Palermo) pode chegar também – disse Maradona.

Verón foi o centro do time argentino contra o Uruguai. Depois da partida, o ídolo do Estudiantes foi muito elogiado por Maradona.

- É um fenômeno. Houve um momento em que estava para sair, mas continuou e jogou como um leão – comentou Maradona.

Fonte: G1

Schiavi, ex-Grêmio, se mostrou seguro na defesa. O Uruguai até criou chances, mas nada de apavorante. Ele cresceu na disputa por lugar na Copa. O mesmo vale para Palermo, herói da vitória de 2 a 1 sobre o Peru, na penúltima rodada das eliminatórias, com um gol no último minuto de jogo

14 de out. de 2009

Jogo histórico no Centenário: Uruguai e Argentina decidem vaga na Copa de 2010.

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É curioso como alguns jogos nem precisam começar para já virar uma página da história do futebol. Na prática, Uruguai e Argentina farão história nesta quarta-feira com qualquer placar. Seja qual for o resultado no estádio Centenário, a partir das 19h (de Brasília), a partida será eternizada. Pode até ser um 0 a 0 sem chances de gol. Pouco importa, porque a presença de dois gigantes em busca de vaga para a Copa do Mundo transcende a frieza do marcador.

Uruguai ou Argentina: um deles vai para o Mundial. O outro estará na repescagem ou, pior ainda, não viajará à África do Sul. Vale muito. Vale quatro anos de esperança de dois povos enlouquecidos pelo futebol.

Uma enorme dose de dramaticidade envolveu uruguaios e argentinos já na rodada anterior. Ambos venceram por 2 a 1, ambos com um gol no último minuto. No Uruguai, a descrença virou esperança quando a equipe treinada pelo “Maestro” Tabárez conquistou uma inesperada vitória sobre o Equador em Quito. Na Argentina, a desconfiança só aumentou depois de a equipe de Diego Armando Maradona padecer para bater, em casa, o lanterna das eliminatórias.

Montagem sobre foto/EFE

Lugano, ídolo são-paulino, terá a missão de parar Messi, contestado por suas atuações abaixo da média.

A Argentina tem situação matemática mais confortável. Ela entra na última rodada como dona da quarta vaga. Assim, estará na Copa se vencer o Uruguai. O empate também serve. Com a igualdade, os “hermanos” só não irão diretamente ao Mundial se o Equador fizer seis gols de diferença sobre o Chile no Equador. Quase impossível. Caso acontecesse o milagre, a Argentina, com o empate, iria para a repescagem, diante de Costa Rica ou Honduras. O problema para a turma de Maradona é uma derrota em Montevidéu. Aí restará torcer para que o Equador não vença o Chile e se contentar com a repescagem. Triunfo equatoriano e derrota argentina tiram o país bicampeão mundial da Copa.

O Uruguai, com vitória, vai para a África do Sul. Com empate ou derrota, terá a repescagem, e desde que o Equador não vença o Chile.

O GLOBOESPORTE.COM acompanhará todos os detalhes do jogão em Tempo Real. O SporTV 2 transmitirá ao vivo para todo o Brasil.

Vitória no sábado veio com peixinho de Maradona: classificação não é garantia de permanência.

Maradona, uma espécie de deus para os argentinos, é o centro da descrença que tomou conta do país com o péssimo rendimento da seleção. Existe a chance de ele deixar o cargo de treinador depois do jogo desta quarta-feira, com ou sem classificação. As críticas também são fortes a Lionel Messi, craque no Barcelona, mas que com a Argentina não tem o mesmo rendimento.

Desde a vitória sobre o Peru, a Argentina treinou com portões fechados em Ezeiza. A viagem a Montevidéu ficou para a noite de terça-feira, com o objetivo de apenas dormir na capital uruguaia e ir para o jogo. Para garantir classificação na Copa, o craque eterno dos “hermanos” promove mudanças na equipe da última rodada. Entram Otamendi, Demichelis e Verón, saem Insúa, Enzo Pérez e Aimar.

Messi continua no time. E com moral.

– Sempre vou esperar por ele. Ele é o melhor de todos – disse Maradona durante a semana.

Palermo, herói da vitória sobre o Peru, fez Maradona chorar feito criança no momento em que marcou o gol da vitória no sábado. Mas não convenceu o chefe a escalá-lo. O maior goleador da história do Boca Juniors deve seguir no banco, com Higuaín ao lado de Messi no ataque.

A expectativa é de que 4 mil argentinos estejam no Centenário. Montevidéu está no aguardo dos visitantes, que devem pintar na cidade de carro, ônibus, avião e buquebus, uma espécie de barco que faz o trajeto entre os dois países vizinhos.

O jogo da década para os uruguaios.

Montevidéu viveu uma semana diferente. Em meio ao clima político da disputa pela presidência do país, o futebol ganhou uma força que parecia esquecida depois da vitória sobre o Equador fora de casa. Nas ruas da capital do Uruguai, cresceu uma onda de confiança que fez com que os ingressos fossem consumidos como água pela população, mesmo com preços não muito atrativos. Pelas ruas da cidade, na conversa com taxistas, garçons, atendentes de hotel, um fato palpita: é o jogo da década para a celeste.

Ingressos foram esgotados ainda na segunda.

Oscar Tabárez, o técnico do Uruguai, chamado de “Maestro” no país, pede que toda a nação se una em favor do time.

– Quero que todos os uruguaios joguem contra a Argentina. (...) É um clássico, e estas partidas são especiais, porque envolvem dois países que têm uma cultura futebolística que vem quase desde que nasceu o esporte. É por isso que temos que respeitar a Argentina – disse o treinador.

Serão 60 mil pessoas nas arquibancadas do Centenário, lendário estádio criado para a Copa do Mundo de 1930. Curiosamente, o Uruguai bateu a Argentina na decisão do primeiro Mundial, naquele ano. O time celeste para o jogo desta quarta-feira deve ser o mesmo que bateu o Equador, com Lugano, ídolo do São Paulo, na zaga e “El Loco” Abreu, ex-Grêmio, no ataque.

Fonte: G1

13 de out. de 2009

A nove rodadas do fim do Brasileiro, sete times lutam contra o descenso.

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O tempo é cada vez mais curto e agonia dos torcedores de sete times que lutam para não sofrerem com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro só aumenta. Atlético-PR, Coritiba, Botafogo, Santo André, Náutico, Sport e Fluminense. Na 29ª rodada não houve qualquer mudança de posição entre eles em relação à anterior.

Se não saiu da lanterna, o Fluminense pelo menos viu sua distância para a fuga do Z-4 diminuir de nove para sete pontos. Além disso, o Tricolor carioca empatou em pontos com o Sport, o penúltimo, com 25 pontos. Dos sete, apenas o Fluminense e o Náutico, que derrotou o líder Palmeiras, conseguiram vencer nesta rodada.

O Atlético-PR, além de ser dos sete ameaçados aquele que mais longe está da zona da degola, é o que tem um caminho menos tortuoso até o fim do Brasileirão. terá vida um pouco menos complicada que os demais rivais, enquanto o Náutico terá de rezar muito para superar as pedreiras que vêm pela frente. 14º. Atlético-PR: É o que ocupa a melhor colocação, com sete pontos a mais do que o primeiro time na zona de rebaixamento. O time tem um caminho não tão atribulado quanto os demais, com cinco jogos em casa e quatro fora, sendo que um deles é contra o Coritiba, o que garante ao menos que a equipe não viaje. O Rubro-Negro tem quatro adversários diretos pela frente (dois em casa e dois fora) e não pega nenhum dos times que hoje estão no G-4.

15º. Coritiba: A derrota para o Barueri em casa complicou a vida do centenário clube paranaense. Nas rodadas finais, o Coxa joga cinco fora e quatro dentro, sendo que uma dessas partidas dentro de seus domínios é o clássico com o Atlético-PR. Enfrentará quatro rivais diretos (dois em casa e dois fora) e apenas uma equipe que está no G-4: Atlético-MG, em casa.

16º. Botafogo: O caminho do Botafogo se apresenta bem difícil, com quatro partidas em casa, quatro fora, e o clássico com o Flamengo, que fará em seu estádio, o Engenhão, considerado neutro neste caso, porque a divisão de ingressos será de igual para igual. O Alvinegro enfrentará três adversários diretos na luta contra o rebaixamento (dois em casa e um fora), mas pegará três equipes que estão no G-4 (dois em casa e um fora).

17º. Santo André: O time do ABC paulista, que é o primeiro da zona da degola, terá cinco partidas fora e quatro em casa, sendo que apenas dois rivais diretos (um fora e o outro em casa). Dos times que estão no G-4 hoje, serão seus adversários dois deles (um em casa e outro fora).

18º. Náutico: Depois da vitória sobre o líder do campeonato ganhou um ânimo extra para tentar escapar da Série B. O Timbu fará cinco partidas fora e quatro dentro, mas o time enfrentou nas últimas três rodadas times que hoje estão no G-4 e agora não terá mais nenhum pela frente. Dos adversários diretos serão três, sendo que dois fora e um dentro, o Sport.

19º. Sport: O Rubro-Negro pernambucano fará cinco jogos em casa nos últimos nove e terá três adversários diretos na dificílima briga para escapar da queda para a Segundona (dois em casa e um fora). O que dificultará muito a vida do time é que pegará três dos quatro que estão nas primeiras colocações, sendo que todos eles nas quatro últimas rodadas (dois fora e um em casa).

20º. Fluminense: Por estar em último lugar, pode-se pensar que o caminho mais árduo seja o do Tricolor carioca, mas não é tanto assim. Isso porque o time jogará mais partidas em casa do que fora (cinco contra quatro), e pegará três times do G-4 em casa, o que em caso de vitória sempre dá muita moral. O que dificulta mais é que nas últimas quatro rodadas pegará três adversários diretos, sendo que dois fora e um em casa.

CONFRONTOS DIRETOS :

18/10 - Atlético-PR x Santo André (Arena da Baixada)
25/10 - Coritiba x Atlético-PR (Couto Pereira)
28/10 - Sport x Coritiba (Ilha do Retiro)
28/10 - Botafogo x Náutico (Engenhão)
01/11 - Náutico x Sport (Aflitos)
08/11 - Botafogo x Coritiba (Engenhão)
15/11 - Fluminense x Atlético-PR (Maranacã)
22/11 - Sport x Fluminense (Ilha do Retiro)
29/11 - Atlético-PR x Botafogo (Arena da Baixada)
29/11 - Santo André x Náutico (Bruno José Daniel)
06/12 - Coritiba x Fluminense (Couto Pereira)

Fonte: G1

Dunga e Gilberto Silva apostam na classificação da Argentina.

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O principal rival do Brasil no continente sul-americano, a Argentina está passando por dificuldades para conseguir uma vaga na Copa do Mundo. O grupo comandado por Diego Maradona precisa de uma vitória na partida contra o Uruguai, nesta quarta-feira, em Montevidéu, para não depender de ninguém para ir à África do Sul.

E quem pensa que todos os brasileiros estão na expectativa da eliminação dos “hermanos”, está enganado. Na seleção, o técnico Dunga e o volante Gilberto Silva acreditam na classificação da Argentina (confira no vídeo acima o gol da vitória dos hermanos sobre o Peru no último sábado).

- Quem trabalha no futebol, no jogo com o Peru, a Argentina precisava ganhar da sua ansiedade pra fazer o placar. A Argentina tem jogadores de muita qualidade, como o Tevez e o Messi. O Uruguai vai ter que vencer e vai dar espaços. Passada essa ansiedade do jogo com o Peru, a Argentina vai jogar ainda melhor – explicou Dunga.

Gilberto Silva usou o mesmo discurso de Dunga. O volante, porém, relembrou a situação que os brasileiros viveram para chegar à Copa de 2002.

- Quando uma seleção fica fora é uma situação onde a pressão é muito grande. Vivemos uma situação parecida em 2002, quando perdemos em La Paz, nessa mesma época do ano. Por sorte, a gente tinha um jogo em casa e vencemos. Eles viviam uma situação oposta. A Argentina precisa de um resultado para ir à Copa, mas atuando fora de casa – afirmou o volante brasileiro.

Fonte: G1

10 de out. de 2009

Seleção brasileira se despede da Granja Comary em jogos de eliminatórias.

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A nova casa da seleção brasileira, que será construída na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, deve ficar pronta apenas no fim de 2012. Mas uma coisa é certa, o time canarinho não voltará a se preparar para um jogo de eliminatórias na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Como é o país-sede do Mundial de 2014, a equipe comandada por Dunga já tem vaga assegurada na Copa do Mundo daquele ano. Portanto, não precisará disputar com os outros nove países do continente sul-americano.

Roberto Ferreira/Divulgação

Portal na entrada de Teresópolis anuncia o que a partir de 2012 deixará de ser.

A despedida da Granja Comary, porém, não deverá ser neste sábado, quando encerra a preparação para o jogo contra a Bolívia, em La Paz. Ao que tudo indica, a seleção brasileira pode fazer um período de treinos antes de embarcar para a África do Sul. No entanto, o portal na entrada de Teresópolis, que indica que é a casa do time canarinho, perderá o seu sentido até 2012.

O próprio técnico Dunga confirmou que a seleção principal vai deixar o local. Sem rodeios, o treinador explicou o motivo da decisão de deixar a Granja Comary.

- Era uma estrutura que nos dava totais condições. O futebol evoluiu. As coisas ao redor da seleção evoluíram. E tudo ficou muito aberto para receber uma seleção como é a brasileira. Tudo o que aconteceu da última vez demonstrou como era perigoso ter a uma preparação aqui. Algumas crianças vieram fazer protesto quando deveriam estar na escola. É um local onde tudo mundo quer entrar. Tudo isso nos ajudou a chegar a uma conclusão de que não é mais adequado e seguro usar a Granja. Ficamos muito vulneráveis – explicou o treinador.

O auxiliar Jorginho usou o mesmo discurso de Dunga. O braço direito do comandante da seleção foi além ao comentar as possibilidade de treinamento em um local tão aberto.

- Ficamos muito expostos. Com essas casas, a gente jamais poderá fazer um treinamento restrito. Creio que chegou o momento de ter essa mudança. As coisas mudam. Temos muito mais cobertura da imprensa, muito diferente de como era na nossa época de jogador – afirmou Jorginho.

A saída da seleção brasileira da Granja Comary vai deixar alguns órfãos e vai mudar a economia de Teresópolis. O dono do hotel Bel Air, Caldun Salah, admitiu que a presença do time canarinho movimenta o seu empreendimento.

- Na terça-feira anterior à chegada da seleção a Teresópolis, a lotação do hotel era de apenas 30%. Agora, com a seleção aqui, não tenho vagas – afirmou Salah.

E não vai ser apenas na parte econômica que vai ocorrer mudanças. A saudade também vai fazer parte da ausência da seleção na cidade serrana. Para o segurança do condomínio Comary Gleba VI, André “Rabecão” Lopes, a cidade vai perder muito com a saída do time comandado por Dunga do CT.


- A vida do condomínio vai ser a mesma. Com eles aqui, a atenção é redobrada. E além disso, tendo a seleção, os imóveis são mais caros – explicou o segurança.

Há oito anos no condomínio, Rabecão revelou já ter vivido inúmeras situações curiosas. E na última passagem da seleção para uma preparação em jogos de eliminatórias, ele contou um “causo” ao GLOBOESPORTE.COM.

- Os amigos do Adriano vieram aqui em um carro humilde. Eles disseram que eram amigos dele e todos aqui da segurança duvidaram. No fim, os caras realmente eram conhecidos do Adriano. Acho isso muito bacana da parte dele. Ele se tornou famoso, mas não deixou suas raízes de lado – afirmou Rabecão.

Desempenho da seleção na Granja Comary é excelente.

Inaugurada em 1987, a Granja Comary foi utilizada pela seleção brasileira para a disputa de cinco mundiais. E o desempenho do time canarinho é excelente. Foram dois títulos (1994 e 2002), um vice (1998), uma eliminação nas oitavas de final (1990) e outra nas quartas (2006).

O CT ocupa 150 mil metros em um bairro nobre de Teresópolis. Além de três campos com as medidas oficiais da Fifa, a Granja Comary conta com alojamentos com 22 apartamentos duplos, com banheiros, telefones e TV. Há ainda salão de jogos, de vídeo, musculação e um outro para preleções, além de um amplo restaurante, lanchonete, lavanderia e até uma biblioteca.

A tendência é que o local seja utilizado a partir de 2012 apenas pelas seleções de base. Nos últimos dois meses, além da equipe principal, a Granja Comary recebeu as delegações da sub-20 e da sub-17.

Fonte: G1

 
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