9 de out. de 2009

Com atuação impecável no 1º tempo, Bota vence o Galo e deixa o Z-4.

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Em um confronto entre duas equipes que estão em pontas opostas da tabela, o Botafogo jogou como um verdadeiro aspirante ao título, e o Atlético-MG mostrou um futebol de quem está na luta contra o rebaixamento. Dessa forma, o Alvinegro carioca venceu por 3 a 1 o Galo, nesta quinta-feira, fazendo as pazes com o Engenhão, numa partida em que o técnico Estevam Soares voltou a escalar três atacantes. Com este resultado, a equipe deixou a zona da degola após oito rodadas e comprovou o bom momento no Campeonato Brasileiro.

O Atlético-MG, por outro lado, além de não conseguir aproveitar o tropeço do Palmeiras em casa, diante do Avaí, caiu da terceira para a quarta posição na tabela do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 47 pontos do Internacional, que é terceiro. O Botafogo, que não vencia no Engenhão desde 1º de agosto, pulou para o 16º lugar, com 31 pontos, complicando ainda mais o Fluminense, que agora está a nove pontos da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta, nesta segunda-feira, o Avaí, também no Engenhão, às 16h, em jogo que terá ingressos pela metade do preço. O Atlético-MG fará no Mineirão, no mesmo dia, o clássico com o Cruzeiro.

A partida começou com uma ressalva negativa a ser feita. O caótico trânsito em todo o Rio de Janeiro nesta quinta-feira devido à forte chuva impediu que muitos torcedores chegassem ao Engenhão a tempo de assistir à excelente exibição do Botafogo nos minutos iniciais, pois logo aos oito o Alvinegro abriu o placar. Alessandro tentou cruzamento pela direita, mas a zaga do Atlético tirou. A bola voltou para Lucio Flavio, que deu passe preciso para André Lima. A zaga mineira parou pedindo impedimento, e o atacante teve tranquilidade para dominar e chutar forte, fazendo 1 a 0.

Com a torcida, apesar de pequena, a seu lado, algo que vinha sendo raridade no Engenhão - foram pouco mais de 6.000 pagantes, pois a chuva impediu um público maior -, o Botafogo teve a confiança para continuar buscando o ataque e arriscando jogadas individuais. E foi numa delas que o Alvinegro carioca ampliou a vantagem, aos 12 minutos. Lucio Flavio recebeu na entrada da área, avançou, deu um belo drible em Jorge Luiz e chutou com precisão no ângulo superior esquerdo de Carini.

A boa vantagem logo no início fez com que o Botafogo diminuísse o ritmo, claramente dosando as energias e procurando cadenciar o ritmo. Isso deu mais espaços ao Atlético, que buscava diminuir a diferença para voltar ao jogo. Mas ao mesmo tempo o Alvinegro carioca ganhava mais campo para partir em velocidade nos contra-ataques, e foi dessa maneira que Jobson levava os marcadores à loucura pelas duas pontas.

E foi exatamente Jobson quem iniciou a jogada do terceiro gol do Botafogo, depois de Reinaldo. O atacante dominou e rolou atrás para Reinaldo, que chutou com precisão no ângulo de Carini, marcando um golaço aos 32 minutos. Enquanto os muitos torcedores do Atlético no Engenhão se desesperavam ao ver que, ao mesmo tempo, o Avaí vencia o Palmeiras, os botafoguenses comemoravam a boa marca de seu time, que não perde do Galo no Rio de Janeiro há dez anos.

Celso Roth perdeu a paciência e, de uma só vez, decidiu tirar Coelho e Renan Oliveira, colocando em campo Renan Silva e Ricardinho aos 39 minutos. Isso pouco depois que Carini fez grande defesa, depois que Lucio Flavio cruzou rasteiro pela direita e Reinaldo completou.

Galo diminui.

O segundo tempo começou com o Atlético-MG buscando um gol logo de cara para tentar voltar à partida. No entanto, o Botafogo se mostrava firme na marcação e conseguia evitar o perigo. O time da casa também continuava a procurar o ataque, mesmo que sem o ímpeto da primeira etapa. O Alvinegro carioca, no entanto, sofreu um sobressalto quando Léo Silva cometeu pênalti infantil em Thiago Feltri. Corre cobrou com precisão e fez o gol aos 19 minutos.

O Botafogo, no entanto, conseguiu controlar a partida e não voltou a ser incomodado pelo Atlético. O time da casa, que aos 34 minutos passou a ter um homem a mais por causa da expulsão do zagueiro Jorge Luiz, poderia ter ampliado o marcador, não fosse o preciosismo de alguns jogadores, como Jobson, que tentou marcar um gol de placa, e nos minutos finais chutou uma bola que passou perto do travessão de Carini.

Fonte: G1

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